Anais do VI Congresso Baiano de Educação Inclusiva e IV Simpósio Brasileiro de Educação Especial

Este estudo tem por objetivo, tratar do ensino de LIBRAS na Educação Básica, para alunos ouvintes, com a preocupação de contribuir com a Inclusão social para alunos Surdos a partir propostas pedagógicas inclusivas. Tomou-se como questão norteadora uma educação para todos, que afirma a Declaração de Salamanca, embora existam ainda pessoas não atendidas por essa perspectiva na escola básica. A proposta se justifica por ainda existirem surdos que estão em lócus educacional, em situação de isolamento linguístico. Nesse sentido, a inserção da Língua Brasileira de Sinais, como disciplina curricular na Educação Básica, estará contribuindo para o bom funcionamento de um ensono nessa perspectiva inclusiva socialmente. A proposta discute um ensino-aprendizagem que desenvolva um programa de alfabetização dos alunos em um “novo” idioma para comunicar-se com os colegas surdos. Para tal, tomaram-se autores como CAPOVILLA, CAMPELLO; PERLIN; STUMPF; REZENDE; QUADROS; VILHALVA; para defender o Relatório sobre a Política Linguística de Educação Bilíngue, 2014. Trata-se de uma aplicação de questionário estruturado no Instituto Federal de Educação Ciências e Tecnologia da Bahia – IFBA, campus Feira de Santana-BA. Os sujeitos colaboradores nessa pesquisa foram 27 alunos ouvintes, do curso de Libras na modalidade de Formação Inicial e Continuada, turmas das quartas-feiras e quintas-feiras. Os resultados, embora não conclusivos, apontaram que a inserção da LIBRAS, na grade curricular educação básica, além de ser fator relevante para promoção efetiva da inclusão escolar dos indivíduos surdos, é um anseio dos discentes não-surdos pesquisados para obter seu espaço socialmente incluídos.