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COMUNICAÇÃO TÁTIL: POSSIBILIDADES PARA PESSOAS COM DEFICIÊNCIA MÚLTIPLA SENSORIAL E PESSOAS COM SURDOCEGUEIRA

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Este trabalho descreve a organização da comunicação alternativa tátil, com objetivo de possibilitar às pessoas com surdocegueira e/ou com deficiência múltipla sensorial que apresentam dificuldades para a apropriação do sistema braille. Todas essas pessoas apresentam necessidades específicas e impedimentos significativos nos processos de compreensão e produção da comunicação. O sistema alternativo tátil está em construção com alunos de faixa etária de 07 a 14 anos, matriculados em escola de educação especializada em São Paulo. A proposta para a organização do material é resultado da vivência em um estágio supervisionado, na qual foi apresentado o sistema alternativo tátil. Inicialmente realizamos uma pesquisa bibliográfica sobre a temática, não foi possível localizar pesquisas ou artigos sobre comunicação tátil, definimos que as referências seriam as identificadas e estudadas nos Estados Unidos da América. O material foi organizado a partir de categorias do sistema alternativo, tais como: local, dias da semana, mês, miscelânea, entre outros. Na construção dos signos foram utilizados materiais diversos com texturas diferentes. A comunicação aumentativa tátil está sendo utilizada com quatro salas de aula, duas do período da manhã (uma do segundo ano e uma do terceiro ano) e duas do período da tarde (uma do primeiro ano uma do terceiro ano). As classes são formadas por alunos com deficiência múltipla sensorial associado a problemas neuromotores em sua maioria e três alunos com surdocegueira. A descrição da experiência de construção desta prática pedagógica é o mote deste trabalho, com a apresentação de suas conquistas e desafios.