O Transtorno do Espectro Autista (TEA) segundo o DSM-V referem-se a um grupo de transtornos caracterizados por um espectro de prejuízos qualitativos na interação social, associados a comportamentos repetitivos e interesses restritos e alterações na comunicação, associada a uma variabilidade de alterações e passível de ser diagnosticado antes dos 36 meses de vida e pode ocorrer em qualquer classe social, raça ou cultura. Tendo em vista os aspectos polêmicos que envolvem o processo de inclusão dos alunos com autismo nas salas regulares do ensino comum, inúmeros debates circundam a última década. Dessa forma, esse estudo objetiva verificar como os gestores e professores regulares compreendem essa demanda dentro do contexto escolar. O lócus da pesquisa foi uma cidade de grande porte do interior de São Paulo. Como instrumento de coleta utilizou-se de um questionário com base na escala de Likert que auxilia no levantamento de opiniões e atitudes por meio de uma série de cinco proposições. Na perspectiva dos gestores 40% dos entrevistados discordam sobre o fornecimento de formação continuada a professores e gestores, por outro lado, 30% das escolas usam técnicas educacionais específicas para atender alunos com TEA. Diante do exposto espera-se que pesquisadores e acadêmicos possam aprimorar habilidades de conhecimento dessa relação escola-TEA e que futuras pesquisas invistam em propostas interventivas.