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SURDEZ: UM ESTUDO DE CASO SOBRE A EDUCAÇÃO INCLUSIVA, DA INFÂNCIA AO INGRESSO NA UNIVERSIDADE

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Segundo o Censo de 2015 as matrículas de crianças em escolas regulares com inclusão saltou de cerca de 375 mil em 2008, para mais de 698 mil em 2014, um aumento de 86%. Foram criadas pelo MEC políticas para ajudar as escolas nesse desafio, afim de realmente viabilizar a inclusão. Infelizmente, tais políticas não são suficientes para criar um movimento inclusivo de qualidade em todo o país. Existem ainda grandes problemas, como falta de estrutura física, profissionais qualificados e presença da família na escola. Esses problemas nos levam a questionar se a inclusão é realmente o melhor caminho. A melhor maneira de respondermos tal questão é ir a campo e questionarmos as fontes ligadas aos alunos, ouvir o que eles tem a nos dizer é uma maneira de avaliar o sucesso da implementação das políticas educacionais. Esse estudo de caso mostra a realidade de uma aluna surda, em três estágios de sua vida escolar: ensino fundamental, ensino médio e ingresso no curso superior. Através de relatos da própria aluna, sua família e instituições de ensino foi possível perceber quais suas percepções a respeito da inclusão e das ações que são realizadas para efetiva-la. Foi possível perceber que há ainda uma lacuna entre a instituição de ensino pública e a privada.