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A Educação Inclusiva garante o atendimento adequado e de qualidade aos com alunos com deficiência. Entretanto, apesar dos avanços e transformações ao longo dos últimos anos, é evidente a carência de estratégias metodológicas alternativas e recursos didáticos adaptados para alunos com necessidades educacionais específicas. Portanto, é necessário o desenvolvimento de recursos que garantam o atendimento educacional especializado gratuito aos educandos com deficiência visual. O objetivo deste artigo foi, no processo de formação inicial docentes em curso de licenciatura em ciências biológicas, elaborar modelos didáticos no processo de ensino-aprendizagem de Biologia para alunos com deficiência visual, bem como avaliar a utilização desses modelos didáticos. A pesquisa foi realizada por licenciandos em ciências biológicas numa abordagem qualitativa junto a uma aluna do Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia do Piauí (IFPI), supervisionada por uma especialista na área de biologia. Como subsídios teóricos, buscamos a fundamentação em autores como Bersch (2013), Lupetti, Bernardo e Moura (2013), Jorge (2010) entre outros. No contexto investigado foi possível observar a relevância desse tipo de recurso didático para o incentivo e principalmente motivar o aluno cego, tendo em vista que a partir da percepção tátil de um conteúdo tão abstrato, o aluno é capaz de compreender o conteúdo explicado teoricamente pelo seu professor em sala de aula.