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FORMAÇÃO DE PROFESSORES EM EDUCAÇÃO ESPECIAL: UM RECORTE ENTRE OS ANOS DE 1950 E 1990

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O presente artigo tem como objetivo refletir sobre a formação de professores em Educação Especial no Brasil desde 1950 até o início dos anos de 1990. Para atender a esse objetivo, optamos por um uma pesquisa exploratória, de cunho bibliográfico. Por meio do estudo bibliográfico, nos baseamos em produções (artigos científicos, livros e teses) que versam sobre essa formação e fundamentados em autores que concebem o papel do professor como indispensável à garantia de uma educação de qualidade para todos. Assim, ao pesquisarmos sobre a história dessa formação, percebemos que desde a década de 1950 se vêm pensando numa educação que pudesse atender os alunos com necessidades educacionais especiais no ensino regular. No final dos anos de 1960, a formação de professores em Educação Especial passou de nível médio para nível superior por meio do Parecer nº 295/1969 do Conselho Federal de Educação – CFE. Entre os anos de 1970 e início dos anos de 1990, essa formação esteve vinculada aos cursos de Pedagogia como habilitação em áreas específicas (Deficiência Auditiva, Deficiência Mental, Deficiência Visual ou Deficiência Física). Por fim, enfatizamos a necessidade de se avançar nos estudos que discutam essa temática, a partir da década de 1990, devido à importância dessa década para a Educação Especial em função da contribuição dos movimentos internacionais, das políticas e documentos legais elaborados na perspectiva de uma educação para todos.