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A CULTURA (POPULAR) DOS EXCLUÍDOS COMO FERRAMENTA PARA A INCLUSÃO EDUCACIONAL

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Resumo: A inclusão que pressupõe o direito a uma educação justa, igualitária e que atenda às necessidades educacionais especiais de cada indivíduo, promovendo seu desenvolvimento acadêmico e social. Evidencia-se assim a necessidade de intervenções para que a educação inclusiva atenda a diversidade do alunado presente nas escolas. Pautado nos pressupostos da Psicologia histórico-cultural, como foco no desenvolvimento das funções psíquicas superiores, o trabalho aqui exposto apresenta um conjunto de quatro intervenções baseadas nos conteúdos da cultura popular brasileira. Tal proposição foi elaborada no estágio de psicologia e inclusão educacional e dirigida a uma criança de nove anos com diagnóstico de Transtorno do Espectro Autista (TEA) e Deficiência Intelectual leve, por meio de uma parceria entre universidade, APAE e escola municipal, sendo que as intervenções individuais ocorrem semanalmente. Os resultados parciais indicam que a inserção de conteúdos da cultura popular, muitas vezes relegados nos currículos escolares, tem sido uma estratégia interessante para atuar junto ao público mencionado. Partindo da atividade notamos que por via da realidade imediata, mais sensível dos sujeitos, podemos abranger conteúdos universais, motivar, despertar o engajamento e conferir papel ativo no processo educacional.