Esta pesquisa objetivou investigar a influência do diagnóstico na forma como o professor compreende e atua com o aluno com transtorno do espectro autista incluído.
Entre os autores utilizados no diálogo e construção desse trabalho destaca-se: Bandim (2011), Bosa (2002), Cunha (2010), Orrú (2010; 2012; 2013), Raad e Tunes (2011) e Collares e Moysés (1992; 1994). Para a consecução deste trabalho, escolheu-se a abordagem qualitativa, do tipo descritiva.
Os sujeitos da pesquisa foram três professores de alunos com transtorno do espectro autista diagnosticado, que atuam em três escolas da Rede Municipal. A pesquisa foi desenvolvida no período de junho a setembro de 2013.
Entre outros resultados, foi possível identificar, ainda que timidamente, que o diagnóstico influencia na compreensão e atuação do professor de aluno com transtorno do espectro autista, corrobora para a permanência do rótulo, a patologização do aluno e desculpabiliza o professor, servindo nesses casos para fins quantitativos, massificando e categorizando o sujeito diagnosticado. Nesse sentido, é importante destacar que este trabalho não define o diagnóstico como vilão ou protagonista, mas como um ator que está presente na escola e que precisa ser discutido.