O Parabadminton (PBd) foi reconhecido em 1996 pela Associação Internacional de Badminton para Deficientes. Essa modalidade conta com 6 classes e permite que deficientes físicos usuários de cadeira de rodas (UCR) e não UCR pratiquem.
Para a participação efetiva de todos, existem alguma adaptações, sendo estas vinculadas a diminuição da quadra de jogo e aos equipamentos adicionais (cadeira de rodas, próteses e muletas). As regras são as mesmas do Badminton convencional, regidas pela Federação Mundial de Badminton (BWF). Atualmente existem 47 países praticantes de PBd filiados a BWF, sendo um deles o Brasil.
Em virtude da expansão do PBd pelo mundo e da possibilidade da inserção da modalidade nas Paralimpíadas de 2020, os objetivos desse relato de experiência são: apresentar uma panorama geral sobre o PBd, promover a divulgação do esporte e descrever a experiência com o PBd nas atividades de extensão das Faculdades de Educação Física da Universidade Paranaense (UNIPAR) e da Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP).
Na UNIPAR o trabalho teve início no dia 10 de março de 2010 e na UNICAMP no dia 14 de agosto de 2013. 25 pessoas com as mais variadas deficiências físicas fizeram e fazem parte desse processo. As equipes formadas participaram e participam de campeonatos regionais, estaduais, nacionais e internacioinais. 12 pesquisas de PBd já foram publicadas e o PBd será tema de tese de doutorado, sendo o 1º trabalho científico, em nível de pós-graduação, desenvolvido no Brasil.