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As deficiências em geral têm se mostrado um obstáculo para uma vida digna na sociedade principalmente porque a mesma traz em sua história crenças carregadas
de preconceitos. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (2003), as atitudes sociais são opiniões e crenças mantidas pelas pessoas, e que de algum modo influenciam as práticas e os comportamentos sociais.
O presente estudo tem por objetivo avaliar atitudes dos profissionais da saúde, educação e pais frente Deficiência Intelectual. O método consistiu na aplicação do Questionário ATTID (Attitudes Toward Intellectual Disability Questionnaire) Atitudes frente à deficiência intelectual de Morin, Crocker, Beaulieu-Bergeron1, Caron (2013), validado em Quebec, a 60 participantes sendo eles profissionais da saúde, educação e pais (pai ou mãe). A coleta de dados foi realizada num ambulatório da Síndrome de Down de um Hospital Público do Estado do Paraná, e em Centros Municipal de Educação Infantil.
Os resultados ainda parciais evidenciam parâmetros de diferença entre a percepção frente a diferentes contextos em relação a DI, principalmente nas questões relacionadas aos cuidados e direitos sociais de uma pessoa com deficiência intelectual. Esta pesquisa abre um caminho para novas discussões a respeito de como lidar com o que parece ser diferente do padrão de nossa sociedade, assim como encontrar uma melhor forma para a formação de novos paradigmas, tanto no âmbito familiar, na área da saúde e como nas escolas.