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A EJA como possibilidades para a formação dos surdos trabalhadores

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O presente trabalho versa sobre uma experiência de pesquisa realizada junto a duas classes de Educação de Jovens e Adultos Surdos de uma Fábrica de Chocolates – Garoto, na região da Grande Vitória – Vila Velha/Espírito Santo.
Para realizarmos este trabalho vivenciamos o cotidiano dessas duas salas ao longo de quatro semanas. A metodologia desta pesquisa centrou-se na escuta das narrativas dos estudantes dessas turmas, para tanto, nos inspiramos em Benjamin (1994) para realizarmos suas análises. Nesta experiência nos centramos em analisar as falas dos estudantes que traziam dois elementos especificamente: a conclusão dos estudos e o prosseguimento deste em outros níveis.
Além Benjamin, lançamos mão das análises de Bakhtin (2010) e Geraldi (2012), principalmente acerca dos sujeitos e suas produções em torno da língua e da linguagem. Neste sentido, foram possíveis algumas considerações que compreendem as diferentes questões de interesse dos surdos e também pontos que discutem a importância de pensarmos uma educação bilíngue para surdos, principalmente no que tange as questões de formação para a vida, contemplando a inserção dos surdos no mundo do trabalho.