AVALIAÇÃO DAS CONDIÇÕES HIGIÊNICO-SANITÁRIAS DE COMERCIALIZAÇÃO DE PESCADO EM PEIXARIAS DO MUNICÍPIO DE NOVA IGUAÇU/RJ FRENTE À PANDEMIA DO CORONAVÍRUS.

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Detalhes
  • Tipo de apresentação: Pôster
  • Eixo temático: Gestão e Segurança dos Alimentos
  • Palavras chaves: Peixe; Frescor; COVID-19;
  • 1 Universidade Iguaçu
  • 2 Universidade Severino Sombra
  • 3 Instituto de Vigilância, Fiscalização Sanitária e Controle de Zoonoses do Município do Rio de Janeiro/ Coordenação de Inspeção Agropecuária
  • 4 Fundação Instituto de Pesca do Estado do Rio de Janeiro / FIPERJ / Coordenação de Extensão

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Resumo

Introdução: O pescado é uma matéria-prima de alta perecibilidade, e para garantir a qualidade higiênicossanitária e a conformidade perante a legislação sanitária, o uso das boas práticas na comercialização em peixarias é fundamental, sendo aplicadas à higiene, manipulação, acondicionamento, armazenamento e transporte do produto, protegendo a matéria-prima de contaminantes de natureza química, física e biológica. Objetivo: Objetivou-se no presente trabalho avaliar as condições higiênicossanitárias na comercialização do pescado em peixarias do município de Nova Iguaçu/RJ. Metodologia: Utilizou-se um questionário tipo “checklist” observacional, adaptado na normativa RDC nº 275/02 (BRASIL, 2002) e com base na RDC nº 216/04 (BRASIL, 2004), que tratam do uso das boas práticas de manipulação em estabelecimentos de alimentos. Também, foram adicionadas questões acerca do cumprimento das recomendações preventivas ao coronavírus em estabelecimentos. O questionário foi aplicado em 13 peixarias localizadas no município de Nova Iguaçu/RJ. Os dados foram tratados no programa Microsoft Excel, e os estabelecimentos classificados em três grupos, de acordo com a porcentagem de itens atendidos. Resultados: Todos os estabelecimentos foram enquadrados no grupo 03, apresentando valores baixos de cumprimento aos itens do “checklist”, entre 10 e 46%, o que significa, de modo geral, uma comercialização inadequada do pescado nas peixarias do município. Observou-se infraestrutura de qualidade inferior, como falta de higienização em instalações e equipamentos em 69%. Além disso, na maior parte das peixarias (85%), notou-se falta de rede de frio apropriada ao volume de produtos. Em relação às recomendações contra o coronavírus, em 92% dos estabelecimentos estas não estavam sendo seguidas, como o uso de máscara pelos colaboradores e de anteparo salivar nos balcões, gerenciamento do fluxo de clientes no interior do comércio e distância de 1,5m entre os consumidores. Conclusão: As peixarias avaliadas em Nova Iguaçu encontram-se em desacordo no que tange as normas sanitárias vigentes no país, necessárias para a garantia da qualidade do pescado comercializado. Diversas medidas se fazem necessárias para reverter a situação, como a presença de responsável técnico no local, fiscalização sanitária mais efetiva, inclusive visando às recomendações na prevenção ao coronavírus, e o fornecimento periódico de cursos de reciclagem para os manipuladores sobre conservação do produto.

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