UTILIZAÇÃO DE FLORES COMESTÍVEIS COMO FONTE DE COMPOSTOS BIOATIVOS

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Detalhes
  • Tipo de apresentação: Pôster
  • Eixo temático: Alimentos funcionais e Saúde
  • Palavras chaves: rosa-chá; Rosa damascena; atividade antioxidante;
  • 1 Departamento de Engenharia Química e Engenharia de Alimentos / Centro Tecnológico / Universidade Federal de Santa Catarina
  • 2 M.
  • 3 Departamento de Ciência e Tecnologia de Alimentos / Centro de Ciências Agrárias / Universidade Federal de Santa Catarina

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Resumo

Introdução: A utilização de plantas alimentícias não convencionais (PANCs) como ingredientes em saladas, entradas, sobremesas e drinks tem aumentado ao longo dos anos. A adição de flores proporciona características sensoriais agradáveis, adicionando um aroma fresco e sabor delicado, além de enriquecer as características visuais do produto. Dentre as flores comestíveis, a rosa-chá (Rosa damascena) é bastante conhecida e utilizada na elaboração de pratos. No entanto, poucos estudos sobre suas características bioativas foram encontrados. Objetivo: O objetivo deste trabalho foi caracterizar o teor de compostos fenólicos totais e a atividade antioxidante de diferentes extratos aquosos de rosa-chá. Metodologia: Amostras de rosa-chá (Rosa damascena) foram adquiridas em comércio local. As pétalas foram separadas e quatro pré-tratamentos para extração de compostos bioativos foram aplicados: (I) in natura; (II) seco; (III) in natura macerado; e (IV) seco macerado. Para a extração, 1 g das folhas já tratadas foram colocadas em contato com água destilada a 100 ± 2 ºC durante 5 min e filtradas em filtro com poro de 125 μm. O teor de fenólicos (TF) foi determinado pelo método de Folin-Ciocalteu e a atividade antioxidante (AA) pelo método de DPPH. Os ensaios foram realizados em duplicata. Resultados: Os valores de TF encontrados foram de 0,50 ± 0,04, 2,40 ± 0,10, 1,60 ± 0,02 e 4,80 ± 0,12 mg GAE·mL-1 para os extratos (I), (II), (III) e (IV), respectivamente. A secagem e a maceração das folhas auxiliaram na retirada dos compostos do interior das células, tornando o extrato significativamente mais concentrado em compostos bioativos. A mesma tendência foi verificada para a AA dos extratos, e os maiores valores também foram encontrados para os extratos (II) e (IV), 0,10 ± 0,01 e 0,12 ± 0,00 mg GAE·mL-1, respectivamente. Este comportamento era esperado, uma vez que o TF está diretamente relacionado com a AA. Estes resultados demonstram o potencial biológico destas flores comestíveis, podendo estar relacionado a diversos efeitos farmacológicos já conhecidos para estes compostos. Conclusão: As folhas de rosa-chá se apresentam como uma potencial fonte de compostos bioativos, os quais podem ser adicionados na alimentação do dia-a-dia, na busca de uma alimentação variada e de qualidade.

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