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EntrarIntrodução: Por se tratar de um alimento muito rico em nutrientes, e altamente perecível o pescado pode ser considerado importante meio de veiculação para diversos microrganismos patogênicos, podendo oferecer riscos à saúde dos consumidores, principalmente quando consumido cru, como é comum, na culinária oriental. Visto que no Brasil não existe uma legislação de âmbito federal que instrua a produção de comidas com pescado cru, se faz necessário uma avaliação da percepção dos consumidores sobre o assunto, afim de compreender o conhecimento dos mesmos sobre os riscos sanitários envolvidos no consumo de tal alimento. Objetivo: Avaliar a percepção dos consumidores sobre os riscos envolvidos no consumo de pescado cru. Metodologia: O estudo transversal de caráter quantitativo, foi conduzido em estilo “ Survey” e disponibilizado de forma online, através do Google Forms®, nas redes sociais. O formulário foi estruturado com quatro questões sobre o perfil social do participante e cinco questões objetivas, sobre a segurança dos alimentos, boas práticas de manipulação, doenças veiculadas por alimentos e saúde pública. Resultados: No total, 285 pessoas de ambos os gêneros, grau de escolaridade e faixa etária variados participaram do estudo, onde 51,6% afirmaram consumir pescado cru com regularidade, desse total, observou-se que apenas 9% sabem o tempo máximo de exposição de “sushis” e “sashimis” pronto para consumo, em balcão refrigerado, e apenas 15% sabem a temperatura em que os alimentos devem ser mantidos para venda, 80% desconhecem das recomendações da Agência Nacional de Vigilância Sanitária para o congelamento do pescado a ser consumido cru, e 43% desconhecem da contraindicação do consumo deste alimento para público suscetível, como, gestantes, crianças, idosos e imunodeficientes diante do risco alimentar. Conclusão: Conclui-se que grande parte dos participantes desconhecem das exigências impostas para a manipulação e comercialização de comidas com pescado cru de forma segura, estando estes expostos aos riscos sanitários, já que não saberiam avaliar se os estabelecimentos onde estão habituados a comer, seguem ou não as recomendações que garantem a segurança dos alimentos.
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