COMPARAÇÃO ENTRE EXTRATORES PARA QUANTIFICAÇÃO DE ANTINUTRICIONAIS DA CASCA E POLPA DO FRUTO MANGOSTIN (Garcinia mangostana Linn.)

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Detalhes
  • Tipo de apresentação: Pôster
  • Eixo temático: Métodos Analíticos Aplicados em Alimentos
  • Palavras chaves: antinutricional; Tanino; Garcinia mangostana Linn;
  • 1 Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Triângulo Mineiro

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Resumo

Introdução: Mangostin (Garcinia mangostana Linn.) é considerada uma fruta exótica e de sabor apreciável, proveniente de uma espécie originária da Ásia, sendo utilizada como fruta fresca, e fonte considerável de compostos antioxidantes, como o betacaroteno na polpa e as xantonas, na casca. O termo “antinutricional” tem sido usado para descrever compostos que, quando consumidos, reduzem o valor nutritivo do alimento. Os taninos são considerados antinutrientes devido ao efeito adverso na digestibilidade de proteína e na absorção de minerais. Objetivo: O objetivo da pesquisa foi quantificar taninos presentes na casca e polpa da fruta com uso de diferentes agentes extratores. Metodologia: A quantificação de ácido tânico se deu através do método Folin - Dennis com três diferentes agentes extratores: metanol pa. (extração de formas dímeras), metanol 50% (formas oligomerias) e água destilada (formas poliméricas). Os resultados obtidos foram analisados por meio de análise de variância pelo teste F ao nível de 5% de probabilidade, seguido de teste de Tukey (comparação entre casca e polpa) e Scott-Knott (comparação entre agentes extratores) em programa estatístico SISVAR. Resultados: Independente do agente extrator verificou-se que a casca do fruto apresenta quantidade de taninos muito superior à polpa. A extração com metanol 50% apresentou melhor resultado para casca (15,777 mg EAT 100 g-1), seguido da água destilada (14,652 mg EAT 100 g-1) e o metanol pa. apresentou menor capacidade de extração (12,351 mg EAT 100 g-1). Para a polpa, não houve diferença significativa entre os extratores, apresentando teor médio de 0,017 mg EAT 100 g-1. Conclusão: A partir dos resultados obtidos, a solução de metanol 50% se apresentou mais eficiente para a extração dos taninos presentes na casca do fruto mangostin. A presença de taninos não inviabiliza a utilização de cascas desse fruto, apenas requer cuidados na ingestão e/ou incorporação da mesma em produtos alimentícios.

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