AVALIAÇÃO DA BIOATIVIDADE DE VEGETAIS PARA APLICAÇÃO NA INDÚSTRIA DE ALIMENTOS

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Detalhes
  • Tipo de apresentação: Pôster
  • Eixo temático: Alimentos funcionais e Saúde
  • Palavras chaves: Bertalha; Tupinambor; uva-do-Japão;
  • 1 Universidade do Estado de Santa Catarina - UDESC
  • 2 Centro de Educação Superior do Oeste / Universidade do Estado de Santa Catarina - UDESC

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Resumo

Introdução: Consumidores vem se preocupando cada vez mais com alimentos que ofereçam benefícios a saúde. Alimentos funcionais de origem vegetal contêm compostos bioativos que exercem funções importantes na manutenção fisiológica do corpo humano, auxiliando na eliminação de radicais livres que podem impactar no envelhecimento precoce e no desenvolvimento de doenças crônicas. Objetivo: Neste estudo buscou-se determinar a bioatividade dos vegetais tupinambor (Helianthus tuberosus), bertalha (Basella alba) e uva-do-Japão (Hovenia dulcis). Metodologia: Os vegetais selecionados passaram por processo de limpeza e sanitização, e em seguida foram submetidos ao processo de desidratação por liofilização, para o tupinambor e a uva-do-Japão, e estufa a vácuo (50 ˚C) para a bertalha. Após a secagem, os vegetais foram avaliados através dos seguintes métodos: compostos fenólicos pelo método Folin-Ciocalteu; capacidade antioxidante pelos métodos ABTS e DPPH (EC50); atividade antidiabética pela inibição da enzima α-amilase; e atividade anti-inflamatória pela capacidade de eliminação do radical óxido nítrico. Resultados: O maior conteúdo de compostos fenólicos foi encontrado na uva-do-Japão, seguido do tupinambor e da bertalha (159,65, 134,12 e 130,31 mg EAG.100 g amostra-1, respectivamente). A uva-do-Japão também apresentou maior capacidade antioxidante, pelo método ABTS, e este resultado foi semelhante ao encontrado para a bertalha e superior ao encontrado no tupinambor (159,87, 148,37 e 80,12 micromol Trolox.g-1, respectivamente). Para capacidade antioxidante, pelo método DPPH, um maior resultado foi observado para a uva-do-Japão (308,75 mg.mL-1), quando comparada com o tupinambor (1124,10 mg.mL-1) e a bertalha (6961,11 mg.mL-1). Importante salientar que quanto menor o valor de DPPH, maior a capacidade antioxidante. Os três vegetais avaliados apresentaram porcentagens interessantes na inibição da α-amilase, porém, baixa atividade anti-inflamatória (54,03% e 0,038 mmol Trolox.g-1, 52,46% e 0,027 mmol Trolox.g-1 e 79,46% e 0,032 mmolTrolox. g-1 para uva-do-Japão, bertalha e tupinambor, respectivamente). Conclusão: Os resultados corroboram para a presença de bioatividade nos vegetais avaliados, uma vez que os conteúdos de compostos fenólicos e antioxidantes tem potencial para proteger o sistema biológico, e o efeito antidiabético pode auxiliar no controle da diabetes Mellitus, ajudando na metabolização do açúcar ingerido. Os vegetais podem ser considerados matérias-primas promissoras para aplicação em alimentos com propriedades funcionais.

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