AVALIAÇÃO DA ATIVIDADE ANTIBACTERIANA DE EXTRATOS DE ERVA-MATE (Ilex paraguariensis)

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Detalhes
  • Tipo de apresentação: Pôster
  • Eixo temático: Gestão e Segurança dos Alimentos
  • Palavras chaves: polifenóis; S. aureus; P. aeruginosa;
  • 1 Universidade Estadual de Campinas
  • 2 Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Santa Catarina
  • 3 Instituto Federal do Paraná
  • 4 Departamento de Ciência e Tecnologia de Alimentos / Centro de Ciências Agrárias / Departamento de Ciência e Tecnologia de Alimentos / UFSC

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Resumo

A contaminação de alimentos por microrganismos é, atualmente, um dos problemas mais onerosos para a indústria de alimentos e a busca pela substituição de conservantes sintéticos por naturais tem apresentado alto interesse industrial, uma vez que são gerados produtos inócuos com longa vida de prateleira. A erva-mate apresenta em sua composição elevados teores de polifenóis, os quais podem contribuir para sua ação antimicrobiana. Nesse sentido, a presente proposta visou a avaliação do potencial antibacteriano de extratos concentrados de erva-mate. As amostras de erva-mate utilizadas foram adquiridas de empresas da região de Canoinhas/SC, já processadas com Padrão Nacional 1 (PN1). No laboratório as amostras foram moídas em moinho de facas tipo willey (partículas <1mm) e armazenadas a -18°C até a realização dos procedimentos. Para a elaboração do extrato pesou-se 7,5g do pó de erva-mate e realizou-se duas extrações com etanol 50%, seguida de duas extrações com etanol 95% (60ºC/30min/165rmp). As frações foram combinadas e concentradas até 150 mg.mL-1 em rotaevaporador para a eliminação do etanol. Para os testes de atividade antibacteriana foram utilizadas cepas de bactéria Gram positiva Staphylococcus aureus (ATCC® 6538), e Gram negativas Pseudomonas aeruginosa (ATCC® 27853) e Salmonella enterica serovar abony (NCTC® 6017). A metodologia utilizada foi a dos testes de sensibilidade a agentes antimicrobianos por diluição para bactéria de crescimento aeróbio (NCCLS, 2003), a qual consiste na avaliação da Concentração Inibitória Mínima (CIM) e Concentração Bactericida Mínima (CBM). Os resultados mostraram que o extrato obtido não foi capaz de inibir a cepa de S. enterica. Já para as cepas de S. aureus e P. aeruginosa, o extrato apresentou CIM e CBM de 30 e 75 mg.mL-1, respectivamente. Pode-se concluir que bactérias Gram negativas apresentaram maior resistência ao extrato de erva-mate. Infere-se que o extrato de erva-mate é uma fonte natural promissora de compostos antibacterianos que poderia ser explorada no desenvolvimento de novos produtos como forma de controlar a contaminação por S. aureus. Contudo, testes de extrato com maiores concentrações finais devem ser realizados, a fim da obtenção de melhores resultados frente a patógenos Gram negativos.

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Autor

Mariane Daniele Munhoz

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