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EntrarA pandemia da COVID-19, nos levou ao isolamento social causando condições de estresse e mudando os hábitos alimentares. O estresse relacionado à quarentena tem sido associado a ingestão de açúcares, ao alto consumo de gorduras saturadas e ao baixo de óleos insaturados, aos baixos níveis de inclusão de fibras, de micronutrientes e substâncias antioxidantes, principais reguladores do metabolismo e do sistema imune. Essa mudança no hábito alimentar inibe a resposta do sistema imunológico adaptativo aumentando o estresse oxidativo, e eventualmente criando uma resposta retardada contra os patógenos. Além disso, esta desordem alimentar pode aumentar o risco de desenvolver obesidade e doenças crônicas não transmissíveis, como hipertensão e diabetes, consideradas agravantes da COVID-19. Não existe alimento ou nutriente que evite ou trate a COVID-19, porém, estudos têm mostrado que uma alimentação saudável, rica em nutrientes bioativos auxiliam na reposta imunológica específica. O objetivo da pesquisa foi buscar por meio de referencial teórico como os alimentos podem atuar na redução das complicações causadas pelo coronavírus. O consumo de frutas como laranja, limão, tomate e maracujá, fontes de vitaminas A, C e E, estimulam a produção de glóbulos brancos, células que combatem diversas infecções. A vitamina B6 do gengibre tem importante ação bactericida e expectorante natural e auxilia na diminuição da inflamação e dor. Os alimentos fonte de vitamina E e zinco como semente de girassol e canola, abacate, nozes, castanha, carnes, aveia, arroz integral, também são fontes de ácidos graxos insaturados e fibras que atuam no controle cardiovascular, de inflamações sistêmicas e de composição corporal. Prevenir a obesidade durante a pandemia a partir do consumo de alimentos frescos ou minimamente processados, consumir água ao longo do dia, e reduzir a ingestão de alimentos ricos em gorduras saturadas e trans as quais elevam os teores de HDL, podem incrementar a resposta do sistema imune preparando o organismo para o enfrentamento da COVID-19. Sabe-se que doenças crônicas, progressivas e recorrentes afetam 700 milhões de pessoas no mundo, causando 4 milhões de mortes a cada ano, portanto, manter o bom estado nutricional, reduz o risco de obesidade e complicações causadas pelo novo coronavírus.
Geiza Sousa
Algum alimento pode ser capaz de retardar o avanço do covid-19 ou pode utilizado para tratar a doença?
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Ralane Gomes da Silva
Apesar do papel dos alimentos na resposta imunológica frente a COVID-19, ainda não ser conhecido, sabe-se que a alimentação saudável é de grande importância para o pleno funcionamento do sistema imunológico, pois bons hábitos alimentares previnem doenças crônicas não trasmissíveis e a obesidade, além de atuarem de forma positiva na modulação da resposta imune. Desta forma a alimentação trabalha de maneira preventiva e não terapêutica.
Talita Costa e Silva Brito
Bem sabemos que o nosso sistema imunológico é o responsável por destruir os vírus. No contexto do perfil epidemiológico dos óbitos por Covid 19, as comorbidades que comprometem a imunidade foram os fatores condicionantes para o agravamento da doença nos pacientes. Nessa ótica, é consenso de que uma vida equilibrada, hábitos saudáveis, com alimentação adequada, atividade física, saúde emocional e psicológica, são os pilares da imunidade. Portanto, alimentos que favorecem a saúde podem ser considerados fortes aliados contra a Covid 19. Por outro lado, aqueles alimentos que "agridem" a saúde, podem comprometer o sistema imunológico e promover ambiente propício para a evolução da doença. Por isso considero os hábitos alimentares um dos principais fatores para prevenir a evolução da Covid 19 no paciente.