Parto humanizado: um estudo sobre a relação da humanização da assistência ao parto para a promoção dos direitos sexuais e reprodutivos das mulheres

Vol. 1, 2019. - 117156
Oral
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Resumo

Com a apropriação do parto à prática médica houve a transformação da cena de parto, anteriormente protagonizada pela mulher e seu bebê, para um evento dirigido por outros personagens que figuram como agentes centrais no processo da parturição e nascimento. Nesse sentido, observa-se no Brasil um elevado
índice de intervenção nos partos, onde, através da luta de movimentos em prol da humanização do parto e nascimento, algumas medidas têm sido executadas com o intuito de ressignificar o parto enquanto evento não unicamente fisiológico, mas que também compreende a complexidade do processo de gestar, parir e nascer, proporcionando a retomada de controle da mulher sobre seu corpo e o seu processo de parturição. Assim, compreende-se o parto humanizado como sendo o atendimento centrado na mulher, individualizado, fundamentado na evidência científica da segurança e da efetividade dos procedimentos, respeitando a evolução fisiológica do parto e os direitos sexuais e reprodutivos das mulheres. Dessa forma,
o presente trabalho objetiva contribuir na discussão sobre a humanização da assistência ao parto e ao nascimento, demonstrando sua relevância para a promoção dos direitos sexuais e reprodutivos das mulheres. Deste modo, através de uma significativa revisão de literatura, os resultados encontrados foram que a assistência humanizada, norteada pelos direitos e baseada na evidência científica, constitui uma estratégia para a garantia dos direitos sexuais e reprodutivos das mulheres.

Instituições
  • 1 Instituto Camilo Filho / Instituto Camilo Filho
Eixo Temático
  • GT 18 - MEDICALIZAÇÃO E EXPERIÊNCIA DEMOCRÁTICA
Palavras-chave
Humanização do parto
VIOLÊNCIA OBSTÉTRICA
direitos sexuais e reprodutivos das mulheres