Este trabalho foi publicado pelo Galoá e tem um DOI depositado. Para citar este trabalho, use um dos padrões abaixo:
Caso você seja um dos co-autores e queira cadastrar esse trabalho no seu Currículo Lattes, use o seguinte código: doi > 10.17648/cbcm-2021-138619
Se você NUNCA registrou um DOI no seu Lattes, veja nosso tutorial!Por favor, faça o login para assistir o vídeo
EntrarAs partículas sólidas atmosféricas, sob a forma de poeiras, podem influenciar na corrosividade do meio. Verifica-se que a deposição de materiais não-metálicos, como sílica, que embora não atacando diretamente o material metálico, cria condições de aeração diferencial, ocorrendo um ataque localizado abaixo do depósito de produtos de corrosão. O carvão, apesar de ser um material inerte em relação a um metal, pode influenciar o processo corrosivo. A literatura indica que partículas de carvão podem adsorver os gases provenientes da atmosfera, que reagem com a umidade do ar formando compostos corrosivos, os quais permanecendo em contato direto com o metal aceleram sua degradação. Neste trabalho uma amostra de carvão mineral de Candiota-RS foi avaliada laboratorialmente quanto ao seu potencial influenciador da corrosão de materiais metálicos. Para o ensaio laboratorial foram procedidas análises de exposição direta de amostras (em duplicata) de aço carbono API 5L Grau B (comumente empregado na construção de tubulações, tanques de armazenamento, caldeiras e trocadores de calor, por ser um material de elevada resistência mecânica) enterradas em carvão mineral de Candiota. As amostras de aço foram preparadas por corte e lixamento em lixas de carbeto de silício até granulometria #2000, e mantidas em contato direto com o carvão durante 6 meses. Após o período de exposição, as amostras metálicas foram qualitativamente avaliadas por microscopia óptica, em microscópio metalúrgico com sistema acoplado de aquisição eletrônica de imagens; e quantitativamente, o processo foi avaliado por gravimetria. Os resultados da análise por microscopia demonstram a simples deposição das partículas de carvão na superfície metálica ou a formação de pequenas manchas, sem a promoção de ataques corrosivos que fossem possíveis de serem detectados. Por gravimetria não foi constatada a variação da massa das amostras metálicas com o tempo de exposição no carvão, a uma precisão de 10-4 g. Portanto, o carvão mineral de Candiota não apresentou caráter corrosivo ao aço carbono, por exposição direta, laboratorial, durante 6 meses de exposição. Acredita-se que a ação corrosiva deste carvão mineral não seja elevada, ou relevante, pois em casos reportados pela literatura de típicos ataques corrosivos atmosféricos por aeração diferencial, 30 dias de exposição já seriam suficientes para que o processo se instaurasse ou nucleasse sobre a estrutura metálica.
Com ~200 mil publicações revisadas por pesquisadores do mundo todo, o Galoá impulsiona cientistas na descoberta de pesquisas de ponta por meio de nossa plataforma indexada.
Confira nossos produtos e como podemos ajudá-lo a dar mais alcance para sua pesquisa:
Esse proceedings é identificado por um DOI , para usar em citações ou referências bibliográficas. Atenção: este não é um DOI para o jornal e, como tal, não pode ser usado em Lattes para identificar um trabalho específico.
Verifique o link "Como citar" na página do trabalho, para ver como citar corretamente o artigo