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EntrarEste trabalho estuda a influência do percentual de mistura de biomassa na co-combustão com carvão mineral, a partir dos produtos resultantes da combustão, com especial atenção ao NOX e SOX. A avaliação das emissões é realizada via modelagem numérica utilizando o pacote Cantera a partir de rotinas em linguagem Python. Para tanto, a rotina utilizada para estudo das emissões é alimentada com informações físico-químicas pertinentes aos materiais empregados, assim como temperatura, pressão e as quantidades de combustível e ar. O estudo da co-combustão das misturas foi realizado com dois tipos de carvões minerais e dois tipos de biomassa. Um carvão de origem nacional, oriundo da jazida de Candiota – RS e outro oriundo de uma jazida da Colômbia. As biomassas empregadas foram resíduos de casca de acácia (RCAN), provenientes da indústria de extração de tanino e a casca de arroz, oriunda do estado do Rio Grande do Sul. As quantidades de biomassa na mistura foram variadas em porcentagem de massa, na ordem de 30, 50 e 70%, respectivamente, e da mesma forma foi variado o excesso de ar, em 40, 60 e 100 %. Verificou-se que as emissões de NOx e SOx tiveram redução na maioria dos blends estudados, principalmente nas concentrações de SOx na mistura do resíduo de acácia com o carvão da Colômbia, tendo uma queda significativa de 81,96 % somente com a adição de 30 % de biomassa. Na co-combustão do carvão da Colômbia e casca de arroz, com excesso de ar em 100% e relação carvão/biomassa em 30/70, houve uma redução de 122 ppm até 4,92 ppm de SOX, acompanhada por uma diminuição de 3,6 e 5,4% nos teores de NO e NO2, respectivamente. Nesta mesma proporção, na mistura de carvão Candiota/RCAN, os teores de SOx e NOx tiveram uma redução de 60 e 6%, respectivamente. Com este estudo foi possível verificar que a co-combustão de biomassas e carvão mineral se mostrou positiva em relação à redução de emissões de SOx e NOx.
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