Avaliação das emissões atmosféricas da co-combustão de carvão com resíduos orgânicos em reator de leito fluidizado de uma planta piloto

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Detalhes
  • Tipo de apresentação: Oral
  • Eixo temático: Meio Ambiente
  • Palavras chaves: Carvão Candiota; co-combustão; biomassa; leito fluidizado borbulhante; emissões atmosféricas;
  • 1 Universidade Federal do Rio Grande do Sul
  • 2 Departamento de Engenharia Química / Escola de Engenharia / Universidade Federal do Rio Grande do Sul
  • 3 Departamento de Engenharia Química / Escola de Engenharia / Universidade Federal de Rio Grande do Sul

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Resumo

A geração de energia a partir de combustíveis não renováveis vem motivando pesquisas que buscam alternativas para a redução de impactos ambientais que envolvem gases poluentes como CO2, CO, SO2 e NOx. Muitos desses trabalhos objetivam viabilizar cada vez mais o uso sustentável do carvão. O carvão, entre os não renováveis, ocupa a primeira colocação em abundância e perspectiva de vida útil, sendo, a longo prazo, uma das mais importantes reservas energéticas mundiais. Neste contexto, o uso de resíduos orgânicos (biomassa) na combustão com carvão, aliado à tecnologia de leito fluidizado, vem sendo mencionado como um dos principais meios de geração de energia sustentável utilizando combustíveis sólidos. Dessa forma, o objetivo do trabalho foi estudar a co-combustão do carvão e materiais orgânicos residuais em uma planta piloto de 0,25 MWt de capacidade térmica, constituída com reator de leito fluidizado borbulhante (RLFB) para avaliar as emissões dos gases de combustão e os parâmetros de operação do sistema. O presente trabalho utilizou dois tipos de biomassa residuais da região sul do Brasil, resíduo de casca da acácia negra (RCA) e cavaco de eucalipto (RCE) provenientes das indústrias de extração de tanino e de celulose, respectivamente. O carvão mineral foi obtido da mina de Candiota (CC), localizada no estado do Rio Grande do Sul. Em comparação às emissões geradas pela queima do carvão, a redução mais significativa atingiu 90% nas emissões de SO2 quando utilizado 75% RCA e 25% CC na alimentação, mantendo as concentrações de SO2 abaixo do limite mais restrito permitido pela legislação ambiental (400 mg/Nm3). A (co) queima dos RCE e RCA não alterou significativamente as concentrações dos compostos NOx nas emissões. Por fim, os testes com as biomassas e carvão apresentaram concentrações de NOx e CO com valores abaixo do limite de emissão permitido pela legislação ambiental. Dessa forma, uma redução significativa nas emissões de SO2 foi alcançada sem elevadas concentrações de NOx e CO.

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