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O presente estudo objetivou caracterizar as propriedades físicas da madeira termorretificada de Eucalyptus saligna. Para tal, amostras de cerne e livre de defeitos foram tratadas termicamente a 180, 200, 220 e 240°C durante 4 h em uma estufa sem circulação forçada de ar. A caracterização física do material termorretificado consistiu em ensaios de absorção de água, inchamento volumétrico após 2 e 24 h de imersão em água e brilho especular. Os principais resultados remetem a uma redução significativa da absorção de água e do inchamento volumétrico em ambos os tempos de imersão a partir da elevação da temperatura de tratamento. As maiores reduções foram observadas para a temperatura mais drástica empregada (240°C). Já o brilho especular aumentou conforme a elevação da temperatura de tratamento, em que o tratamento a 180°C foi suficiente para uma variação significativa. Com isso, a termorretificação confirmou a sua eficiência quanto a redução da higroscopicidade da madeira de Eucalyptus saligna, além de permitir a obtenção de superfícies com um brilho superior, característica relevante para fins estéticos na utilização da madeira.