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PRODUÇÃO DE ADESIVO A BASE DE AMIDO DE MILHO (Zea Mays)

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A fécula de milho contém de 60 a 68% de amido, e é utilizada principalmente na indústria alimentícia, mas ultimamente ela tem se destacado como base na fabricação de adesivos para colagem de papel reciclado na indústria de tubetes.
Na natureza, o amido encontra-se em forma de grânulos ou grãos, estes são relativamente densos ou insolúveis e se hidratam deficientemente em água fria. Para que o amido se dilua com uma maior eficiência em água, ele precisa passar por dois processos: Gelatinização e Sacarificação.
Os grânulos de amidos são estruturas bem organizadas de amilopectina e de moléculas de amilose. Para que a gelatinização aconteça, aumenta-se a temperatura do amido até que estes grânulos comecem a se romper , permitindo que água penetre em sua estrutura. À medida que o aquecimento prossegue, os grânulos incham cada vez mais com a entrada da água e a sua estrutura vai sendo alterada. Com água em quantidade suficiente, a estrutura se rompe, obtendo-se uma dispersão viscosa que pode formar um gel.

Já a sacarificação é um processo de hidrólise, onde o amido é convertido em açúcares fermentáveis. Normalmente é realizada a hidrólise ácida, onde é adicionado um ácido forte que quebra as moléculas de amido, transformando-as em moléculas menores.

O objetivo do presente trabalho foi avaliar o efeito da hidrólise ácida sobre a molécula de amido de milho visando sua utilização na produção de adesivos para indústria de tubetes de papelão.