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1. INTRODUÇÃO

A busca por materiais mais sustentáveis tem desencadeado uma crescente busca de novas alternativas para substituição das matérias-primas oriundas de fontes não renováveis, tais como as fibras de vidro e provenientes do gás natural e petróleo. Além de questões relacionadas com o meio ambiente e da demanda atual brasileira por produtos alternativos aos polímeros sintéticos, o incentivo à viabilização do uso de fibras/partículas vegetais e resíduos lignocelulósicos torna-se importante para o desenvolvimento tecnológico de compósitos poliméricos. Sendo o Brasil um dos maiores produtores de fibras celulósicas de eucalipto (BRACELPA, 2012) e um país caracterizado pela economia de base agroindustrial o desenvolvimento de compósitos reforçados com essas fibras/partículas pode resultar em notável crescimento econômico, além de contribuir para o desenvolvimento sustentável.

Porém, aspectos relativos à compatibilidade das fibras com as matrizes poliméricas e sua hidrofilicidade ainda devem ser investigados, a fim de que essa tecnologia possa ser efetivamente implementada na fabricação industrial de compósitos de menor custo e resistência mecânica (CARVALHO; CAVALCANTI, 2006). Diante disso o objetivo desse trabalho foi avaliar o efeito do tratamento químico de partículas de Eucalyptus grandis em compósitos plásticos.