EFEITOS DE DOIS DIAGRAMAS DE CORTE NO RENDIMENTO DO DESDOBRO DE PINUS.
As serrarias que desdobram pinus na região serrana de Santa Catarina apresentam rendimento em torno de 45%, o qual pode ser aumentado com o estabelecimento de diagramas de corte e seleção das toras por classe diamétrica. O objetivo do estudo foi avaliar o rendimento de uma serraria de Pinus taeda por meio de diferentes diagramas de corte. O estudo foi desenvolvido em uma empresa da região do planalto sul catarinense, onde o desdobro principal com uma serra de fita simples, duas serras fita horizontais no processo de resserragem, uma serra circular múltipla no refilo e duas destopadeiras para definição do comprimento. Utilizaram-se no estudo 180 toras de Pinus taeda, as quais foram separadas 6 em lotes com 30 toras. No primeiro sistema de desdobro, as toras foram serradas na fita principal, originando vários sub-produtos como semi-bloco, bloco, pranchões e costaneiras, dependendo da qualidade da matéria-prima, ou seja, o serrador definia a melhor forma de desdobro. No segundo tratamento, a serra fita principal fazia somente dois cortes, retirando um semi-bloco na porção central e a costaneira era resserrada nas serras fitas horizontais. O cálculo do rendimento de cada lote foi feito pela relação entre o volume de madeira serrada e o volume de toras, expressando os resultados em termos percentuais. Como resultados, observou-se que o sistema de desdobro com melhor rendimento foi o “Empresa” que teve 2,43% a mais que o sistema de desdobro “Fatiado”, porém o sistema “Fatiado” tem melhores resultados em obtenção de peças com maior largura.