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ANÁLISE QUÍMICA DA MADEIRA DE Eucalyptus EM DIFERENTES CLONES E SÍTIOS PARA FINS ENERGÉTICOS

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O trabalho teve como objetivo avaliar a qualidade química da madeira de clones de Eucalyptus em diferentes locais, visando à produção de carvão vegetal para uso siderúrgico e verificar o efeito da idade sobre as propriedades químicas da madeira. Foram utilizados sete clones de Eucalyptus da empresa Saint Gobain. Os clones foram avaliados nas seguintes idades: a) fazenda Aliança (66 meses), b) fazenda Areão (77 meses), c) fazenda Brejos (69 meses) e d) fazenda Ponte (75) meses, com o espaçamento de 3,5 m x 2,5 m. A madeira desses clones foi amostrada, em relação à altura comercial do tronco, tendo sido considerada até um diâmetro mínimo de 5 cm. Foram amostradas quatro árvores em cada clone e local. As características avaliadas na madeira foram teores de extrativos, lignina insolúvel e solúvel e o teor de cinzas, análise elementar e poder calorífico. Os teores de cinzas e extrativos da madeira foram determinados de acordo com as normas da Associação Brasileira Técnica de Celulose e Papel-ABTCP (1974) (normas m 11/77 e M 3/89). A análise elementar foi realizada no analisador elementar, modelo Vario Micro Cube CHNS, utilizando amostra de duas miligramas de madeira e o gás hélio como de arraste. O poder calorífico foi determinado em calorímetro isoperbólico conforme a norma NBR 8633 (Associação Brasileira De Normas Técnicas-ABNT, 1983). Verificamos na análise elementar, que os clones apresentam grande variação apenas para o teor de nitrogênio. A análise química mostra que os clones I-144, nas fazendas Areão e Brejos, 3335, na fazenda Ponte, e 0381, na fazenda Aliança, foram os que apresentaram maior teor de lignina. O poder calorífico superior da madeira dos clones não foi muito variável, porém o clone I-220, na fazenda Areão, foi o que apresentou o maior poder calorífico superior volumétrico (PCSv).