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TEOR DE UMIDADE NA SECAGEM DA MADEIRA DE Eucalyptus dunnii e Pinus elliottii

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O objetivo desse trabalho foi determinar o teor de umidade final da madeira de Eucalyptus dunnii e Pinus elliottii em estufa solar. Visto que, a adequada secagem da madeira é a fase mais importante de todo o processamento e que irá agregar valor ao produto final e conseqüentemente a relação custo-benefício. As árvores de Pinus elliottii e Eucalyptus dunnii utilizadas no presente experimento foram obtidas da propriedade da empresa Bragagnolo, localizada no município de Faxinal dos Guedes – SC. Para a padronização das amostras, tentou-se obter peças com uma mesma dimensão, sendo elas de 2,5 cm X 15 cm X 1 m. O volume utilizado foi de 1 m³ para cada espécie escolhida. A secagem foi conduzida em estufa solar, na cidade de Xanxerê – SC, o tempo de secagem das madeiras de Pinus elliottii e Eucalyptus dunnii foi definido previamente como sendo de 31 dias. Para este período, obteve-se um teor de umidade de 12% para ambas as espécies. O teor de umidade inicial médio para a madeira de Eucalyptus dunnii na secagem em estufa solar, foi de 82,98% e após 31 dias, reduziu para 12,84%. Já para o Pinus elliottii, exposto a secagem juntamente com o Eucalyptus dunnii, entrou no processo com um teor de umidade médio de 159,54%, após os mesmos 31 dias, saiu com 12,04%. Estes resultados foram obtidos entre o final do inverno e inicio da primavera de 2011. Com os teores de umidades encontrados ao final do processo de secagem, pode-se concluir que são satisfatórios, qualificando a madeira tanto para usos nobres, como para outros fins. Entretanto, salienta-se que a madeira de Pinus elliotti, possuía o dobro da umidade inicial do Eucalyptus dunnii e nos mesmos 31 dias obteve o mesmo teor de umidade final, próximo aos 12%. Isso ocorreu certamente devido a alta taxa de secagem que espécies de coníferas aceitam.