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1. INTRODUÇÃO

Os compósitos podem ser definidos como materiais constituídos pela combinação de dois ou mais materiais que, após serem misturados, podem ser perfeitamente identificados em sua massa e apresentam ainda propriedades superiores a de seus materiais constituintes em separados. O crescente interesse por esses materiais pelos diversos segmentos da indústria se deve a boa sinergia na interação dos componentes que o formam, oferecendo melhores características estruturais para determinadas aplicações que seus constituintes não ofereciam individualmente, além de fatores econômicos (CALLISTER JÚNIOR, 2002).

Além de questões relacionadas com o meio ambiente e da demanda atual brasileira por produtos alternativos aos polímeros sintéticos, o incentivo à viabilização do uso de fibras/partículas vegetais e resíduos lignocelulósicos como reforço, torna-se importante para o desenvolvimento tecnológico de compósitos poliméricos. Sendo o Brasil um país caracterizado pela economia de base agroindustrial, o desenvolvimento de compósitos reforçados com essas fibras pode resultar em notável crescimento econômico, além de contribuir para o desenvolvimento sustentável.

Porém, aspectos relativos à compatibilidade das fibras com as matrizes poliméricas e os mecanismos para diminuir sua hidrofilicidade ainda devem ser investigados, a fim de que essa tecnologia possa ser efetivamente implementada na fabricação industrial de compósitos de menor custo e resistência mecânica que atendam as necessidades dos produtos (CARVALHO; CAVALCANTI, 2006). Diante disso o objetivo desse trabalho foi avaliar o efeito do tratamento químico de partículas de Pinus oocarpa em compósitos plásticos.