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Este artigo tem por objetivo relatar um fragmento de processo criativo, intitulado Chat Noir, e sua imbricação filosófica, de modo a compreender a dança enquanto produção de conhecimento. Para tanto, pauta-se em uma abordagem cartográfica (PASSOS KASTRUP ESCÓSSIA, 2015), tendo em vista uma pesquisa-prática que se configura enquanto uma possível filosofia em dança. Percebe-se, na contemporaneidade, um espaço propício a diálogos e contaminações de diferentes campos de conhecimento. Busca-se, assim, encontrar na dança seu potencial crítico e reflexivo, pautado em elementos próprios ao plano de composição (DELEUZE GUATARI, 2010). Por fim, reconhece-se tanto na dança quanto na filosofia um potencial criativo, ora instituído pela criação de conceitos, ora de perceptos e afectos.
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