Este trabalho foi publicado pelo Galoá e tem um DOI depositado. Para citar este trabalho, use um dos padrões abaixo:
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Se você NUNCA registrou um DOI no seu Lattes, veja nosso tutorial!Introdução: Os acidentes traumáticos têm grande influência na morbimortalidade da população brasileira, representam importante problema de saúde pública repercutindo diretamente na sociedade. A avaliação primária da vítima de trauma torna-se conduta imprescindível, pois identifica o estado geral da vítima de maneira sistemática, melhorando assim o prognóstico e reduzindo danos. As demais etapas seguem os modelos do cuidado de emergência atualmente utilizados, caracterizados pela atenção rápida ao paciente por profissionais capacitados para intervenção, estabilização ainda no cenário e assistência médica durante o transporte. Carece hoje, de dados consistentes sobre os atendimentos realizados pelas equipes de atendimento extra-hospitalar, uma vez que, estes dados são importantes para gerar ações de gestão e melhoria dos processos de atendimento para essas vítimas. Objetivo: Caracterizar as vítimas de acidentes traumáticos, os mecanismos de trauma mais comuns e os principais agravos, dos atendimentos realizados pelo 1º Grupamento Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CBMDF), que atende a região do Plano Piloto. Como objetivo específico: Identificar os grupos de risco e gerar dados precisos e confiáveis para subsidiar o aprimoramento da gestão de recursos e melhorar o atendimento das demandas da população assistida. Método: O estudo tem abordagem retrospectiva, quantitativa, exploratória, documental, de base populacional. Incluiu todas as vítimas de acidentes traumáticos atendidas pelo 1º Grupamento do CBMDF, de 01 de julho de 2015 a 31 de dezembro de 2015. Os dados foram coletados das Fichas de Atendimento Pré-Hospitalar no arquivo do Grupamento de Atendimento de Emergência Pré-Hospitalar. O trabalho foi avaliado e aprovado pelo comitê de ética da Secretaria de Estado de Saúde do Distrito Federal, sob número de CAAE 56437316.2.0000.5553. Resultados: Foram atendidas 379 vítimas, dentre elas 62,5% com idade entre 21 e 40 anos com predominância do sexo masculino, correspondendo a 65,17% do total de atendimentos; Os acidentes de trânsito foram responsáveis por 52% dos atendimentos prestados. Os agravos mais comuns foram fraturas, entorses, luxações, ferimentos e contusões, independentemente da localização, somando 53,5%. Frente ao exposto, nota-se que os homens são o grupo de risco na população do plano piloto. Discussão: A realidade da região do plano piloto não difere das poucas pesquisas já realizadas em âmbito nacional, evidenciando, que ainda os acidentes automobilísticos lideram os atendimentos no meio extra-hospitalar. Os dados encontrados também são condizentes com as demais pesquisas com relação às idades e sexo das vítimas trazendo, porém, algumas características específicas do local, como dias e horários de maior número de ocorrências, o que traz importante resultado para fomento de políticas públicas nesta região. Conclusão: Os dados apresentados nesta pesquisa apresentam importante panorama dos atendimentos de trauma na região administrativa do Plano Piloto do Distrito Federal. Demonstra a necessidade de implantação de ações e políticas voltadas à prevenção de acidentes traumáticos, com ênfase nas populações e faixas etárias mais representativas na caracterização das vítimas, e valorização das medidas já implantadas, pelos Departamentos de Trânsito. Proposta de implantação essa, que pode ser iniciada na aprendizagem das escolas de rede pública e privada, no território nacional, como disciplina obrigatória para os estudantes.
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