AVALIAÇÃO DO CONHECIMENTO DOS ALUNOS SOBRE INFECÇÃO SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEL DE UM CENTRO UNIVERSITÁRIO - DF

Vol1,2018 - 97134
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Resumo

INTRODUÇÃO: As Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST’s), são consideradas um problema de saúde pública por repercutir em morbimortalidade entre indivíduos. A transmissão está relacionada ao comportamento de risco, como o não uso do preservativo ou a vulnerabilidade do indivíduo1,2. A iniciação sexual precoce entre jovens e adolescentes é um fator determinante na elevação do número de jovens com IST’s e AIDS, resultantes da deficiência de conhecimentos sobre a sexualidade e dos métodos preventivos para essas infecções 3 OBJETIVO: avaliar o conhecimento de acadêmicos de um Centro Universitário do Distrito Federal sobre as Infecções Sexualmente Transmissíveis. MÉTODO: pesquisa de abordagem quantitativa de caráter exploratório-descritivo. Estudo desenvolvido em um Centro Universitário de Brasília, DF realizado entre abril e junho de 2018. A amostra foi composta pelos alunos matriculados no primeiro semestre dos cursos de saúde. Foi empregado para levantamento dos dados uma entrevista semiestruturada guiada por um roteiro organizado com base no Protocolo Clínico de Diretrizes Terapêuticas: Atenção Integral às Pessoas com Infecções Sexualmente Transmissíveis do MS. O desenvolvimento da pesquisa atendeu as normas da Resolução 466/2012 do Conselho Nacional de Saúde (CNS/MS) e foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa com Seres Humanos CEP/UniEuro conforme CAAE 86754718.6.0000.5056 RESULTADOS: A amostra do estudo foi composta por 129 alunos, 65,89% eram do sexo feminino com idade média 19,2 anos e 93,18% se declararam o estado civil solteiro. A idade média para início da vida sexual dos participantes foi de 16,2 anos. Quanto ao conhecimento sobre as IST’s 50,39% não souberam identificar os sinais e sintomas. Acerca do comportamento sexual 75,19% já tiveram relação sexual ,57,73% possuíam parceiro fixo ,25,77% não fizeram uso do preservativo na primeira e 38,14% na última relação sexual. DISCUSSÃO: As mulheres constituem maior percentual quando o assunto é educação, nas instituições universitárias4.A iniciação sexual precoce configura vulnerabilidade e, embora o cidadão seja dotado de direitos e deveres, sendo-lhe assegurado acesso à participação social e educacional, quando o assunto é sexo ainda é abordado com pudor5.Os universitários possuem conhecimento deficiente quanto às manifestações clínicas o que os condicionam a uma situação de risco5; Quanto ao comportamento sexual os jovens possuírem parceiro fixo mas muitos não utilizam o preservativo como método de barreira e buscam menos informações sobre ISTs/AIDS quando comparados aos que não possuem parceiro fixo6Os motivos para o não uso do preservativo foram: parceiro fixo, uso de anticoncepcional, prazer, confiança, não possuir o preservativo no momento, ,incômodo, pressa, alergia ao látex, porque o parceiro não gosta e outros fatores não menos importante como o uso de álcool e outras substâncias psicoativas7 CONCLUSÃO: O resultado dessa pesquisa encontra-se em consonância com estudos nacionais e internacionais. O conhecimento deficiente da população universitária expressa à necessidade de mais informações que envolvam educação em saúde sendo a principal ferramenta para disseminar informações a esse público e implementar programas de prevenção das IST’s/AIDS. Neste contexto destacamos o profissional Enfermeiro como sendo um dos principais atores de saúde por contribuir nas áreas de promoção, prevenção curativa e, na educação em saúde tornando fundamental para a melhoria da qualidade de vida e da utilização de práticas mais saudáveis .

Instituições
  • 1 Secretaria de Saúde – SES/DF
  • 2 UNIEURO
Eixo Temático
  • Referenciais teóricos-metodológicos para a pesquisa em enfermagem e saúde