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A mineração tornou-se um dos pilares do modelo de desenvolvimento brasileiro desde meados da década de 1990. Foi nesse período que a extração de bauxita, vinculada à indústria do alumínio, ganhou impulso numa nova fronteira minerária, a Zona da Mata mineira. No presente artigo objetivamos retratar a dinâmica populacional e, particularmente, a migratória tendo como ponto de inflexão o estabelecimento da mineração na região. Adotamos o município de Itamarati de Minas como estudo de caso. Definimos as décadas entre 1990 e 2010 como intervalo de pesquisa. Construímos matrizes migratórias a partir dos microdados da amostra dos Censos Demográficos 1991, 2000 e 2010 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Além disso, interpretamos a emigração rural em função do mapeamento dos processos minerários segundo setores censitários. Para tanto foi necessário compatibilizá-los em função de um único sistema de projeção cartográfica. A tabela de adequação, fornecida pelo próprio IBGE, foi fundamental para tanto. Os dados sugerem que o desenvolvimento e a modernização não concretizaram as promessas de emprego e renda, ao contrário, apenas aceleraram o desterro da população rural local.
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