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O ser humano envelhece desde o momento que nasce, e com o passar dos anos, a estrutura etária da população e seus padrões de morbimortalidade modificam-se. Para além dos avanços da medicina e tecnologia, entender esse processo é importante por envolver aspectos da transição demográfica e epidemiológica, cujas estreitas relações entre si, conduzem, em muitos casos, ao envelhecimento populacional. Este cenário requer políticas públicas para atender as demandas dessa população. Para ampliar as reflexões sobre esse tema, o objetivo desse artigo foi identificar os padrões espaciais da concentração e de mortalidade da população com 60 anos ou mais, em sua distribuição na Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH), nos períodos de 1991, 2000 e 2010. Utilizamos dados censitários; dados do Sistema de Informação sobre Mortalidade (SIM), nos anos citados e incluindo 2019 e 2021 (PnadC), tendo em conta os diferenciais de sexo, raça/cor e escolaridade. As análises estatísticas e espaciais permitiram observar, de forma geral, que a proporção de pessoas acima de 60 anos, vêm aumentando, em ritmos distintos para os municípios da RMBH. Para o recorte populacional e temporal realizado nesse estudo percebeu-se que a distribuição das causas de morte, num período de cerca de 20 anos, há uma tendência à concentração de mortes sobretudo no capítulo IX (Doenças do Aparelho Circulatório), seguida das mortes vinculadas ao capítulo II (Neoplasias e Tumores), e em terceiro lugar verificam-se as mortes por Doenças do Aparelho Respiratório classificadas no capítulo X da CID 10. As taxas de mortalidade relativas aos capítulos V, VI e XIV cresceram consideravelmente, no período analisado. Foi possível inferir e reiterar aspectos da transição epidemiológica, associando um padrão dos óbitos concentrados em capítulos da CID 10, que contemplam causas básicas ligadas às doenças crônico-degenerativas. Identificamos associações dessas causas de mortes por sexo, raça/cor, escolaridade e renda, que mostraram disparidades entre os grupos, culminando em diferentes formas de envelhecer. Contemplar adultos mais velhos, de diferentes grupos e contextos é um desafio para os estudiosos e para as políticas públicas. O estudo aponta para a urgência de termos estatísticas atualizadas que permitam acompanhar as necessidades dos idosos, quanto ao acesso aos serviços de saúde, e de realizar pesquisas que privilegiem a saúde de modo mais amplo, em especial, com ações no campo biológico, social, emocional e cultural.
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