SÍNDROME INFLAMATÓRIA MULTISSISTÊMICA PEDIÁTRICA ASSOCIADA À COVID-19: ANALISE DESCRITIVA DOS CASOS NO MUNICÍPIO DO RIO DE JANEIRO

Vol 2, 2022 - 163516
Relato de Experiência em Saúde Coletiva
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Resumo

Levantamento realizado em junho de 2022.

Objeto da experiência

Expor os casos notificados para Síndrome Inflamatória Multissistêmica e Pediátrica (SIM-P) no Município do Rio de Janeiro (MRJ).

Objetivos

Descrever os casos notificados de SIM-P no MRJ por Semana Epidemiológica (SE) no período de 2020 (SE 26) a 2022 (SE 23).

Metodologia

Estudo epidemiológico descritivo dos casos de SIM-P notificados por unidades de saúde do MRJ no período de 2020 (SE 26) a 2002 (SE 23) Os dados foram obtidos do banco da plataforma digital REDCap. Como fonte de dados, utilizou-se as fichas de notificação de SIM-P pós COVID-19 onde foram avaliadas as variáveis: ano do diagnóstico, sexo, idade, classificação do caso e evolução clínica. Para análise descritiva, tabulação e construção de gráficos foi utilizado o programa Microsoft Excel 2010®.

Resultados

Foram notificados 129 casos de SIM-P no MRJ, destes, 36 (2,7,9%) casos foram em 2020, 74 (57,4%) foram em 2021 e 19 (14,7%) em 2022. Com relação a evolução do caso: 117 (90,7%) receberam alta hospitalar, 8(6,2%) foram a óbito e 4 (3,1%) estão em observação. Com relação ao sexo, 75 (58,1%) correspondem ao sexo masculino e 54 (41,9%) do sexo feminino. A mediana da idade foi de 05 anos. Além disso, 77 (59,7%) dos casos notificados atenderam o critério de definição de caso para SIM-P.

Análise Crítica

A SIM-P passou a ser doença de notificação compulsória devido a pandemia da COVID-19. Desde que foi estabelecida no Brasil, em julho de 2020, os diagnósticos desencadeados por essa síndrome seguiram uma curva crescente no ano de 2021, período de maior avanço das notificações de COVID-19 no país, com posterior redução no ano de 2022. Esta redução pode estar associada a implementação da vacina em crianças a partir de 05 anos garantindo uma menor transmissibilidade e infecção nesta faixa etária.

Conclusões e/ou Recomendações

Recomenda-se a elaborar de novos estudos para conhecimento dos aspectos contemplados por essa síndrome. Reforçar as medidas de proteção a saúde de crianças e adolescentes para a contenção do novo Coronavírus. Conscientizar a população para realização da vacinação, como aliada na prevenção contra os casos graves.

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