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Introdução: A ampliação do acesso à Atenção Primária à Saúde (APS) tem sido decisiva para a melhoria dos indicadores de saúde materno-infantil. Ações programáticas relacionadas à imunização, promoção, proteção e apoio ao aleitamento materno e ao acompanhamento do crescimento e desenvolvimento infantil devem ser oferecidas com qualidade adequada e em tempo oportuno na APS.
Objetivos
Objetivo: Descrever os indicadores de qualidade da atenção à saúde da criança no âmbito da APS e estimar a prevalência de equipes da Estratégia Saúde da Família caracterizadas como adequadas, no Brasil, em 2012.
Metodologia
Métodos: Foram utilizados os dados do Ciclo I da avaliação externa do PMAQ para construir e classificar em adequado/inadequado os seguintes indicadores: cuidado perinatal; medicamentos; registro; vigilância de atividades de rotina; de violência familiar e acidentes; busca ativa; prestação de cuidado; crescimento e desenvolvimento; aleitamento. Análise de Classes Latentes (Latent Class Analysis - LCA) foi empregada para caracterizar as equipes segundo a qualidade/adequação dos serviços através da estimação das prevalências das classes e das probabilidades condicionais. A análise descritiva foi realizada no software Stata, versão 15 e a LCA no MPLUS 8.6.
Resultados
Resultados: Foram avaliadas 16.566 equipes da Estratégia Saúde da Família. O maior percentual de adequação aos padrões de qualidade estabelecidos foi observado no indicador aleitamento materno (87%), enquanto o pior desempenho foi em vigilância de violência familiar e acidentes, e cuidado perinatal, com 28% e 30% de adequação, respectivamente. A classe latente denominada “Alta Qualidade da Atenção à Saúde da Criança” concentrou 57% das equipes avaliadas e apresentou os maiores valores de probabilidade condicionais de adequação em todos os indicadores medidos.
Conclusões/Considerações
Conclusão: A atenção à saúde da criança no âmbito da APS no Brasil é guiada por uma série de instruções normativas. Ainda assim, os resultados desse estudo apontam que quase metade das equipes de Saúde da Família não oferecem essas ações e serviços de acordo com padrões de qualidade recomendados pelo Ministério da Saúde e por evidências científicas, o que indica a necessidade de melhor qualificação dos cuidados materno-infantis.
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