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EPILEPSIA MUSICOGÊNICA: RELEVÂNCIAS QUANTO A POSSÍVEIS IATROGENIAS SOBRE O USO DA MÚSICA NA INFÂNCIA ATÍPICA
Simone Tibúrcio
Musicoterapia BH
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Crie um tópicoIntrodução: Na primeira infância intercorrências inatas ou adquiridas levam a um desenvolvimento atípico, sendo os diagnósticos de síndrome de Down, paralisia cerebral e autismo os transtornos de maior prevalência. Estas crianças, em tenra idade podem apresentar comorbidades variadas, dentre elas o Status Epiléticos: a presença da epilepsia, em suas diversas manifestações. Objetivo: Na interação com as famílias e demais profissionais da saúde e da educação durante a participação nas equipes interdisciplinares, observamos uma lacuna sobre tais informações, tornando relevante a atualização e divulgação sobre o tema. Consideramos existir um desconhecimento sobre as possíveis iatrogênicas ligadas ao uso da música, de forma aleatória, com crianças que apresentam alteração no desenvolvimento. Embora o número que represente a prevalência da epilepsia musicogênica seja pouco significativo, é importante observar os episódios de crise e sua relação com o uso de recursos sonoros e musicais. Método: Levantamos, através de banco de dados disponível, as pesquisas relevantes sobre o tema, visando embasar as informações pertinentes. As pesquisas das neurociências demonstram consistência e relevância sobre o uso da música, principalmente com a população infantil. Resultados: A epilepsia musicogênica é classificada como forma rara de epilepsia reflexa complexa em que as crises são induzidas principalmente pelo ato de escutar música. A baixa prevalência, estimada de 1:10.000.000 indivíduos, pode apresentar subnotificação e merecer atenção. Discussão: Na maior parte das interações com as crianças a música é utilizada por levar a uma maior adesão e a respostas positivas diante aos estímulos. Muitas vezes são utilizados brinquedos eletrônicos que associam luzes intermitente, o que requer ainda maior atenção. Conclusão: Ressaltamos aqui a importância de levantarmos informações atualizadas sobre a epilepsia musicogênica, visando evitar possíveis iatrogenias. Apresentados os argumentos iniciais, demonstramos a importância e a relevância das informações trazidas pela musicoterapia para demais profissionais que atuam junto às crianças com desenvolvimento atípico.
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